domingo, fevereiro 24, 2013

Devocional: Jô 28.28


 E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.  
Jô 28.28

Até aonde vai a sabedoria do homem? 

Será que existe limites para as suas invenções? 

Deus foi tão atencioso ao criar o homem, o salmista admirando sua criação lhe fez a seguinte pergunta;  

SENHOR, que é o homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes? 

Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? 

Diante desta indagação, podemos compreender que o próprio homem tem admiração por si mesmo. O homem tem poder para criar e execultar muitos projetos. Santo Dumont desejou um dia pode Voar e criou o avião. O alemão Karl Benz queria para de andar a pé ou a cavalos e criou o automóvel, o primeiro com três rodas. 
Parece não haver limites para nossas invenções, os homens são pequenos em estatura, mas grandes são as suas criações

O texto extraído do livro de Jô, revela uma grande verdade que à sabedoria do homem, precisa está no temor do Senhor e sua inteligência em aparta-se do mal. Uma coisa o homem porem não pode fazer, utilizar seu dinheiro e sua inteligência para salvar a sua alma, aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele. Jesus pagou um grande preço pelo homem (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre).
Infelizmente as pessoas rejeitam tal sacrifício, e esquecem de temer ao Senhor.Ha vida de tais pessoas, se resume nestas palavras; Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará. O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais, que perecem.  

Oração; 

Deus eterno, tu és poderoso criador e sustentador de todas as coisas. Ensina-me a lhe amar Senhor acima de todas as coisas, SENHOR, Santifica-me na tua verdade, guie os meus passos. Assim temerei todos os dias e louvarei ao Deus da minha salvação. 


J. Herculano

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Cinco Ministérios, DONS DO MINISTÉRIO

E ele mesmo concedeu uns para apóstolo, outros para profetas, Outros para evangelista e outros para pastores e mestre.


Introdução: O apostolo Paulo descreveu a Igreja como um corpo em perfeitas condições e funções definidas. Não existe membro do corpo humano que seja mais importante do que o outro, todos tem suas funções, funcionam perfeitamente, quando machucamos á ponta da unham, todo corpo sente a dor. Sendo a Igreja um corpo espiritual, Deus concedeu uns para apóstolo, outros para profetas, Outros para evangelista e outros para pastores e mestre.  Estes dons devem ser utilizados para edificar o Corpo de Cristo, são eles;

I – DON DE APÓSTOLO
1 - Prega com profundidade e sabedoria.
2 - Tem visão geral do reino, da obra missionária.
3 - Fazem discípulos e estes o aceitam como líder natural
4 - Tem grande habilidade para plantar Igrejas.

II – DON DE PROFETA
1 - Prega com grande eloquência e ousadia.
2 - Sua pregação é sem rodeios.
3 - Vão direto ao assunto apontando os juízos de Deus sobre o pecador.
4 - É destemido na pregação.

III DON DE EVANGELISTA
1 - Prega com muita clareza e simplicidade.
2 - Tem paixão pelas almas.
3 - Sua mensagem tem como alvo a salvação dos perdidos.
4 - Tem facilidade em ganhar almas para cristo.
IV – DON DE PASTOR
1 - Prega com amor e muita facilidade.
2 - Sua mensagem é de encorajamento.
3 - É corajoso na defesa do rebanho.
4 - Sentem-se recompensado ao ver o amadurecimento Espiritual do povo.

Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio..

TEXTO:  MALAQUIAS  3: 18

Introdução: O testemunho do Cristão demonstra sua verdadeira e genuína adoração ao Deus de sua vida, não existe conversão sem frutos, não existe testemunho sem transformação de caratê e atitude que revele a luz de Cristo em nossas vidas, vejamos;






I - O TESTEMUNHO - ML 3: 5
1 - Eliseu foi conhecido pelo seu testemunho. II Reis 9
2 - O testemunho fala mais do que as obras.
3 - Deus disse: vós sois as minhas testemunhas.
4 - Sansão tinha poder mais não tinha testemunho.

II - A UNÇÃO - I JO 2: 20 II REIS 13: 30-21
1 - Eliseu tinha unção até depois de morto.
2 - A unção quebra todo jugo.
3 - A unção é o Espírito Santo que nos todas as coisas.

III - O ANDAR – GN: 24
1 - Enoque andou com Deus.
2 - Deus disse para Moisés anda na minha presença.
3 - Andai no Espírito, e não na carne.
4 - Andai como Jesus andou



DESCERÁ SOBRE TI O ESPÍRITO SANTO.

TEXTO: LC 1: 35




E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Introdução: A promessa do revestimento de poder, por meio do Espírito Santo ela é real, o SENHOR deseja usa vidas revestidas do Espírito Santo.





I - SOBRE OS SETENTA ANCIÃOS - NM 11: 25
1 - Deus tira o espírito que estava sobre Moisés e coloca sobre os setenta anciãos.
2 - O Senhor desceu na nuvem.
3 - Quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram o meio do povo.
II - SOBRE JOVENS E VELHOS JL - 2: 28
1 - Derramarei meu Espírito sobre toda a carne.
2 - Vossos filhos e vossas filhas profetizarão.
3 - Os velhos terão sonhos e os jovens terão visão.

III - SOBRE OS CRENTES NO PENTECOSTES - AT 2: 3-4
1 - Todos estavam reunidos no mesmo lugar.
2 - Veio do céu um som como de um vento.
3 - E todos foram cheios do Espírito Santo.

IV – SOBRE OS CRENTES EM ÉFESO - AT 19: 6
1 - Perguntou-lhes recebestes vós o Espírito Santo.
2 - Responderam eles: Não nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo.
3 - Impondo-lhes Paulo a mão veio sobre eles o Espírito Santo.

terça-feira, janeiro 08, 2013

Asafe o Salmista

  
Asafe era diretor de música nos dias de Davi e Salomão. Crente no Senhor, compôs 12 hinos que passaram a fazer parte dos Salmos, o Salmo 50, 73 á 83. Da sua experiência com o Senhor, podia dizer "com efeito, Deus é bom". Porém, durante uma fase de sua caminhada com o Senhor, enfrentou uma crise espiritual muito grande, a ponto de declarar "quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos". Como Asafe, você pode estar vivendo momentos de dúvidas e quem sabe até tenha pensado em se afastar dos caminhos do Senhor. Vendo o que levou esse levita à beira do precipício e como ele saiu de sua crise espiritual, você descobrirá que mesmo em meio a lutas, vale a pena servir ao Senhor.

Bom mais vamos começar conhecendo mais um pouco da vida deste grande homem chamando Asafe.
Quem era Asafe? Um judeu, da tribo de Levi, e músico por vocação e deleite. Seus instrumentos preferidos: a harpa, o alaúde e o címbalo, todos muito antigos. Nas suas apresentações usou com mais frequência os címbalos sonoros e os címbalos retumbantes, instrumentos de percussão compostos geralmente de dois discos de metal, que têm no centro uma pequena cavidade para aumentar a sonoridade. Foi designado músico e cantor pelos levitas, que tinham sob sua responsabilidade os serviços religiosos de Jerusalém. Participou do magnífico cortejo musical que levou a Arca do Senhor da casa de Obede-Edom para a tenda armada pelo rei Davi. Naquele dia o rei o descobriu e fez dele ministro de música. Porque também era músico exímio tocador de harpa e profícuo compositor de salmos , Davi deu grande ênfase à música de adoração, como expressão de louvor a Deus. Ele fazia questão de que se levantasse a voz com alegria e reservava a si a supervisão geral de toda atividade litúrgica. Eram 4 mil levitas, que, em 24 turnos, louvavam continuamente o Senhor com instrumentos fabricados por ordem do rei para esse fim. A maior parte era formada de iniciantes, que aprendiam música com os mais competentes. Era uma verdadeira escola de música sacra. Seus filhos faziam parte do corpo docente 288 mestres ao todo. Os filhos de Asafe escreveram doze dos 150 salmos que estão na Bíblia (os onze primeiros do livro terceiro e o salmo 50).
 
De todos os 12 Salmos de Asafe, houve que um que ao lê-lo me chamou bastante atenção. Então nesta pequena mensagem quero explicar com mais detalhes a crise que vivenciou e da qual ele fala no salmo 73...
  
I. Asafe dentro da crise
 
Como Rui Barbosa, “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus”, Asafe chegou a desanimar da virtude. E esse desânimo o levou a uma terrível crise existencial. Quase resvalaram os seus pés em direção ao abismo da incredulidade.(v.2) Pouco faltou para que ele rompesse com a idéia de um Deus sábio, bom e justo, e jogasse fora a rica tradição religiosa até então acumulada. Esteve bem perto de uma violenta mudança de pensamento e de comportamento. Quase trocou os oráculos de Deus pelo horóscopo. Quase trocou o templo do Senhor por um terreiro de macumba. Quase mandou tudo para o inferno, inclusive sua alma!
 
Seu problema é que ele passou a ter inveja dos pecadores. Ele dizia: “eu também sou como eles, sujeito aos mesmos sentimentos e paixões. Por uma questão de princípios e pelo temor do Senhor, eu abortava na fonte os desejos pecaminosos”:
  
Quantas vezes desejei vingar-me,

Quantas vezes fui açoitado pela ira,

Quantas vezes quis projetar-me,

Quantas vezes fui assaltado pelo egoísmo,

Quantas vezes a falta de recato da mulher alheia me atiçou a lascívia,

Quantas vezes senti desânimo e preguiça.

Mas o amor a Deus falou mais alto,

Meu coração guardei puro,

Resisti os maus desígnios,
  
No entanto o salmista ofereceu forte resistência a todos esses sentimentos e deles se privou por amor do Senhor e por causa de seu nome. De repente se sente frustrado e se pergunta: “Será que foi à toa que eu me esforcei para não pecar e permanecer puro?”.
 
Pois, enquanto ele crucificava a sua carne, os pecadores pareciam livres, desinibidos, evoluídos, bem-sucedidos, felizes, seguros, altivos e tranqüilos. O que mais o desnorteou foi a falsa impressão de que seu zelo não lhe rendia nada. Ele pensava: “Deus não me trata de modo todo especial”. “Ele não me poupa das intempéries, do cansaço, da aflição, da doença nem da disciplina em caso de erro, por menor que seja”. Outra coisa que machucava o salmista era a popularidade dos pecadores e o seu anonimato.
 
A crise que a que foi acometido não foi brincadeira. Demorou algum tempo e o desgastou muito. Tentou descobrir o que estava acontecendo, mas em só refletir para compreender isso, achou mui pesada tarefa para ele. Até que um dia Asafe entrou no santuário de Deus e compreendeu o fim último dos ímpios pecadores que ele estava invejando.
 
II. Asafe dentro do templo
 
Dentro do templo é outra coisa. Dentro do templo sua vida ganha outra dimensão. O que acontece dentro do templo?

Ganha-se, ou recobra-se, como foi no seu caso, a perspectiva cristã da vida, que envolve o tempo presente e a eternidade.

Renova-se a fé na existência e no caráter de Deus. Chega-se outra vez aos seus atributos invisíveis. Ele é eterno, imensurável, incompreensível, onipotente e também supremamente sábio, clemente, justo e verdadeiro.

Dentro do templo eu me senti orgulhoso, desrespeitoso e insolente por haver duvidado da justiça de Deus para comigo e para com os pecadores.

Percebi que eu havia retirado o meu voto de confiança em Deus e por isso estava perplexo.

Dentro do templo sua alma se abre e é derramada perante o Senhor a sua ansiedade, a sua aflição, a sua dúvida, a sua revolta.

Então Asafe começa a entender e ver com clareza. No templo ele se lembra, quem sabe, do salmo de Davi: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade” (Sl 37.1). Tivesse ele memorizado melhor esse salmo, a crise teria sido mais passageira, pois o ímpio prepotente nesta vida se expande qual cedro do Líbano (v.35), mas será como o viço das pastagens: será aniquilado e se desfará em fumaça (v.20). Nada teria acontecido ao Asafe se não tivesse perdido a certeza de que “mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios” (v.16). Tão perto dele, tão freqüentemente em seus lábios, por que razão deixou o salmista escapar o ensino e o conforto deste salmo e não o aplicou a si mesmo?

Ainda dentro do templo Asafe percebeu que o desastre ocorreu quando a crença tradicional na justiça divina começou a ser abalada em sua mente. Se há algo que precisa permanecer intocável é exatamente a certeza de que Deus “é recompensador dos que o buscam, mas justíssimo e terribilíssimo em seus juízos, odeia todo o pecado e de modo algum terá por inocente o culpado”.
  
Você trocaria uma vida na presença de Deus e uma eternidade na glória por prosperidade material na terra e uma eternidade no inferno? Tenho certeza que não, logo, não há motivo para você duvidar da bondade de Deus e menos ainda para invejar a sorte dos que seguem a maldade.
 
Conclusão:

Quando o salmista Asafe sai do templo estava refeito, curado, revivificado, alegre e disposto, e, ao mesmo tempo, solícito em alimentar-se da verdade, como ensina Davi ainda no salmo 37 (v.3). Toda a mágoa desapareceu. Dizia ele: “Os pecadores continuam a se afastar do Senhor; mas..., quanto a mim, bom é estar junto a Deus: no Senhor ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos, em prosa e em verso, com címbalos retumbantes e com címbalos sonoros, entre gritos de alegria e louvor eu, que quase troquei a música de adoração pela música profana! Graças a Deus não me tornei pedra de escândalo para os meus 4 mil instrumentistas e cantores e toda a nação de Israel!”


Que essa experiência de Asafe fale ao seu coração e lhe transmita ensinamentos para a sua caminhada com Jesus!

sexta-feira, setembro 14, 2012

A mensagem do profeta Ageu - Restaurando o Templo do SENHOR



Ageu é um profeta do período pós-exílico (ano 520 a.C.), seu nome significa “Festivo”, com ousadia exortou o povo de Jerusalém que retornara da Babilônia por decreto do imperador Ciro (539 a.C.) a reconstruir o Templo do Senhor (saqueado pelos babilônios setenta anos antes) e o calendário litúrgico – adoração, festas religiosas e os sacrifícios. A primeira leva a sair da Babilônia e chegar a Jerusalém foi chefiada por Sesbazar ( Esdras 1:5-11) e lançou a fundação do novo templo. No entanto esse primeiro projeto não foi em frente devido a dificuldades de sobrevivência do povo de Jerusalém cercada de estrangeiros hostis , pela seca e péssima colheita. Uma segunda leva de judeus vindo da Babilônia e sob a liderança de Zorobabel e Josué chegou e foram inspirados pelos profetas Ageu e Zacarias a um segundo projeto de reconstrução do Templo. O templo simbolizava a presença do Senhor no meio do seu povo, estimulando-o a seguir os mandamentos, inspirar a verdadeira adoração ao Senhor fazendo recordar a todos a aliança de Deus com Israel.
O problema no tempo de Ageu é que o povo naquela época estava mais focado em reerguer suas próprias casas (seu conforto) do que o próprio Templo (vida religiosa e de relação com Deus). Então, Deus envia quatro mensagens através de Ageu:
Primeira mensagem – Preocupação com à obra de Deus – Ageu 1:1-11
1 No primeiro dia do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do SENHOR veio por meio do profeta Ageu ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, e ao sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, dizendo:2 “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Este povo afirma: ‘Ainda não chegou o tempo de reconstruir a casa do SENHOR’ ”.3 Por isso, a palavra do SENHOR veio novamente por meio do profeta Ageu:4 “Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento, enquanto a minha casa continua destruída?”
Eram casas de fino acabamento, provavelmente de madeiras caras talvez até as originalmente compradas para construção do templo, conforme Esdras 3:7 :7 Então eles deram dinheiro aos pedreiros e aos carpinteiros, e deram comida, bebida e azeite ao povo de Sidom e de Tiro, para que, pelo mar, trouxessem do Líbano para Jope toras de cedro. Isso tinha sido autorizado por Ciro, rei da Pérsia. Esdras 3
E Deus faz admoestação ao povo através de Ageu: 5 Agora, assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Vejam aonde os seus caminhos os levaram. 6 Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada”.7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Vejam aonde os seus caminhos os levaram! O Senhor indica o que o povo deveria fazer para voltar a usufruir das bençãos de Deus:8 Subam o monte para trazer madeira. Construam o templo, para que eu me alegre e nele seja glorificado”, diz o SENHOR.
A Repreensão.
9 “Vocês esperavam muito, mas, eis que veio pouco. E o que vocês trouxeram para casa eu dissipei com um sopro. E por que o fiz?”, pergunta o SENHOR dos Exércitos. “Por causa do meu templo, que ainda está destruído, enquanto cada um de vocês se ocupa com a sua própria casa. 10 Por isso, por causa de vocês, o céu reteve o orvalho e a terra deixou de dar o seu fruto. 11 Nos campos e nos montes provoquei uma seca que atingiu o trigo, o vinho, o azeite e tudo mais que a terra produz, e também os homens e o gado. O trabalho das mãos de vocês foi prejudicado”.
A reação dos lideres e do povo - o sermão de Ageu produziu impacto forte no povo que logo iniciou a reconstrução do Templo.
12 Zorobabel, filho de Sealtiel, o sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e todo o restante do povo obedeceram à voz do SENHOR, o seu Deus, por causa das palavras do profeta Ageu, a quem o SENHOR, o seu Deus, enviara. E o povo temeu o SENHOR.13 Então Ageu, o mensageiro do SENHOR, trouxe esta mensagem do SENHOR para o povo: “Eu estou com vocês”, declara o SENHOR. 14 Assim o SENHOR encorajou o governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, o sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e todo o restante do povo, e eles começaram a trabalhar no templo do SENHOR dos Exércitos, o seu Deus,15 no vigésimo quarto dia do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario.
Segunda mensagem – Ser forte e Corajoso - Ageu 2:1-9
No entanto, devido à escassez ou desperdício de recursos, a reconstrução do Templo não o deixou com a mesma glória do original como no tempo de Salomão.

1 No vigésimo primeiro dia do sétimo mês, veio a palavra do SENHOR por meio do profeta Ageu: 2 “Pergunte o seguinte ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, ao sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e ao restante do povo: 3 Quem de vocês viu este templo em seu primeiro esplendor? Comparado a ele, não é como nada o que vocês vêem agora?
Mas Deus vem em socorro de Zorobabel e Josué para animá-los e garantir que também encherá de gloria este segundo Templo como nos dias de Salomão
4 “Coragem, Zorobabel”, declara o SENHOR. “Coragem, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque. Coragem! Ao trabalho, ó povo da terra!”, declara o SENHOR. “Porque eu estou com vocês”, declara o SENHOR dos Exércitos. 5 “Esta é a aliança que fiz com vocês quando vocês saíram do Egito: Meu espírito está entre vocês. Não tenham medo”.6 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Dentro de pouco tempo farei tremer o céu, a terra, o mar e o continente. 7 Farei tremer todas as nações, as quais trarão para cá os seus tesouros,a e encherei este templo de glória”, diz o SENHOR dos Exércitos. 8 “Tanto a prata quanto o ouro me pertencem”, declara o SENHOR dos Exércitos. 9 “A glória deste novo templo será maior do que a do antigo”, diz o SENHOR dos Exércitos. “E neste lugar estabelecerei a paz”, declara o SENHOR dos Exércitos.
Terceira mensagem –SANTIDADE AO SENHOR – Ageu 2:10-19
Deus conclama para que o povo tenha uma consciência pura, que o povo se santifique antes de fazer a obra do Senhor no Templo. E faz algumas perguntas:
A primeira pergunta de Deus
10 No vigésimo quarto dia do nono mês ( época em que se esperavam as primeiras chuvas que regariam a nova safra), no segundo ano do reinado de Dario, a palavra do SENHOR veio ao profeta Ageu:11 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Faça aos sacerdotes a seguinte pergunta sobre a Lei: 12 Se alguém levar carne consagrada na borda de suas vestes, e com elas tocar num pão, ou em algo cozido, ou em vinho, ou em azeite ou em qualquer comida, isso ficará consagrado?” Os sacerdotes responderam: “Não”.
Isto é; A santificação não é transmitida às coisas que a carne toca.
Em seguida, Deus faz a segunda pergunta:
13 Em seguida perguntou Ageu: “Se alguém ficar impuro por tocar num cadáver e depois tocar em alguma dessas coisas, ela ficará impura?” “Sim”, responderam os sacerdotes, “ficará impura.”Ageu 2
Ou seja, algo contaminado que toque algo santificado contamina o santificado.
14 Ageu transmitiu esta resposta do SENHOR: “É o que acontece com este povo e com esta nação. Tudo o que fazem e tudo o que me oferecem é impuro.15 “Agora prestem atenção; de hoje em diante reconsiderem. Em que condições vocês viviam antes que se colocasse pedra sobre pedra no templo do SENHOR? Ageu 2
Deus quer ensinar que a pureza não pode ser transferida mas a contaminação, sim. E convida o povo à santificação fazendo promessas de bênçãos.
16 Quando alguém chegava a um monte de trigo procurando vinte medidas, havia apenas dez. Quando alguém ia ao depósito de vinho para tirar cinqüenta medidas, só encontrava vinte.
17 Eu destruí todo o trabalho das mãos de vocês, com mofo, ferrugem e granizo, mas vocês não se voltaram para mim”, declara o SENHOR. 18 “A partir de hoje, vigésimo quarto dia do nono mês, atentem para o dia em que os fundamentos do templo do SENHOR foram lançados. Reconsiderem: 19 ainda há alguma semente no celeiro? Até hoje a videira, a figueira, a romeira e a oliveira não têm dado fruto. Mas, de hoje em diante, abençoarei vocês.”Ageu 2
Quarta mensagem – Zorobabel – servo davídico e anel de selar – Ageu 2:20-23
20 A palavra do SENHOR veio a Ageu pela segunda vez, no vigésimo quarto dia do nono mês:
21 “Diga a Zorobabel, governador de Judá, que eu farei tremer o céu e a terra.
22 Derrubarei tronos e destruirei o poder dos reinos estrangeiros. Virarei os carros e os seus condutores; os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu companheiro.
23 “Naquele dia”, declara o SENHOR dos Exércitos, “eu o tomarei, meu servo Zorobabel, filho de Sealtiel”, declara o SENHOR, “e farei de você um anel de selar, porque o tenho escolhido”, declara o SENHOR dos Exércitos. Ageu 2
A designação de Zorobabel como “anel de selar” do Senhor cancelava a maldição pronunciada por Jeremias sobre o rei Jeoaquim e seus descendentes (Jeremias 22:24-30). A família davídica tendo sua autoridade restaurada retomava a linhagem messiânica de Judá (Mateus1:11-12). Deus assim confirmava Israel com povo eleito, reacendia as expectativas messiânicas entre o povo e garantia as promessas da aliança. Deus conclamava os judeus a terem confiança no futuro.

terça-feira, setembro 11, 2012

Como a Menina dos Olhos de Deus

O Salmo 17 é um lamento que Davi faz a Deus e neste lamento, Davi apresenta as provas de sua retidão e pede a Deus que o proteja dos seus inimigos Em sua criatividade poética, Davi apela para que Deus o proteja como “a menina dos seus olhos” A pupila do olho é símbolo do que é mais sensível e precioso na vida de uma pessoa; Por isso, Davi usa uma expressão proverbial e metafórica que fala de visão, de iluminação, de algo reflexível, e neste Salmo, Davi apela para a proteção e cuidado especial da parte de Deus Ao orar a Deus dessa forma precisamos considerar o pano de fundo da história que Davi estava vivenciando quando fez esse lamento.
O contexto histórico do momento que Davi estava vivendo nos mostra ingredientes de inveja, ciúme, porfia, ódio e rancor destilados contra a sua vida pelo Rei Saul; Saul estava dominado por sentimentos negativos de desolação e solidão, tanto da parte de Deus quanto da parte dos súditos do Reino de Israel O Rei achava que Davi era uma ameaça ao seu trono por isso o perseguia dia e noite para matá-lo; Davi, temente a Deus e não querendo tocar no Ungido do Senhor abre sua alma em desespero perante Deus e exprime sua ansiedade; A despeito de tudo, Davi tinha a certeza de que Deus estava vendo tudo àquilo por que passava; Aprenderemos neste Salmo de Davi como confrontar os inimigos de nossa alma que nos atacam para ferirem nossos sentimentos e para nos afastar de Deus. Aprenderemos com Davi neste Salmo como lidar com as mágoas, com as calúnias, com as mentiras e os dissabores que procuram afastar-nos do cuidado paterno de Deus.
Assim como “a menina dos olhos” é protegida pelas pálpebras, assim o Senhor nos protege, nos guarda e nos ensina a reagir contra as ameaças que podem ferir a nossa fé em Deus Neste Salmo, Davi expõe sua sensibilidade perante Deus e nos ensina como orar ao Pai Celestial quando se está carente e necessitado de ajuda e refúgio espiritual
• Em primeiro lugar, ele apresenta seu desejo de ser ouvido por Deus– vv..1-5
• Em segundo lugar, ele faz sua oração pedindo a proteção de Deus– vv. 6-12
• Em terceiro lugar, ele clama a Deus por libertação – vv. 13-17 Não há nada mais confortante do que a certeza de que orando seremos ouvidos pelo Senhor; Por isso, Davi escancara seu coração perante o Senhor e apresenta seu profundo e desesperado desejo de ser ouvido pelo Senhor I – SEU DESEJO DE SER OUVIDO – VV.
1-5 Quando Davi escreveu este Salmo encontrava-se sob o ataque dos homens de Saul para matá-lo e tirá-lo do caminho do Trono de Israel Por causa do ciúme neurótico do rei Saul, Davi foi forçado a viver fugindo, para evitar o confronto pessoal Saul estava cheio de pânico e de ódio contra Davi por causa da popularidade de Davi no meio do povo; Embora Davi se mantivesse fiel ao Rei e evitasse pecar contra a autoridade do Rei, a inveja de Saul havia chegado a um grau de intensidade que Davi não teve alternativas, senão fugir para evitar o confronto Foi numa daquelas noites de insônia e angustia de alma que Davi fez esse Salmo e orou com todas as suas forças para que Deus o protegesse daquela perseguição Davi tinha, até então, consciência de sua inocência perante o rei e perante Deus; Sentia-se magoado pelas calúnias de que quisesse matar o rei e quisesse tomar-lhe o Trono, Por isso, Davi apela a Deus e exonera-se daquela acusação Ele pediu a intervenção do Senhor em seu favor porque sabia que não poderia jamais ocultar qualquer pecado que cometesse em sua vida perante Deus Quando Davi usa a palavra clamor, a exclamação denota “um grito agudo” do coração de quem tinha a certeza de que não havia pecado Davi havia examinado a si mesmo aos olhos penetrantes do Senhor e pediu por misericórdia; pediu por uma intervenção capaz de dar-lhe segurança Não havia no coração de Davi qualquer sentimento de impecabilidade, porque ele sabia, nenhuma justiça sua era perfeita;
Mas Davi entendia que o “senso de justiça de Deus” é perfeito e que Ele Age com eqüidade; Jamais a justiça divina se equivale a justiça humana, e nem sempre a retribuição de Deus satisfaz o nosso senso de justiça, porque ele não faz o que queremos, mas coloca todas as coisas nos seus devidos lugares. Quantos de nós somos caluniados, maltratados, julgados mal indevidamente, e nos tornamos vitimas da maldade de pessoas inescrupulosas. Quantos de nós somos magoados e convivemos, às vezes, com cicatrizes profundas, tornando-nos prisioneiros de nossos sentimentos feridos
Mas Davi nos ensina a nos libertar desses sentimentos e a desfazermos as cicatrizes nos colocando sob o cuidado protetor de Deus; Existem muitas pessoas aqui na igreja em situação mal resolvida, que reagem de modo exagerado por causa de recordações não resolvidas II – SUA ORAÇAO PEDINDO PROTEÇÃO – VV.6- 12 Nesta parte da oração, Davi reconhece a soberania de Deus e sabe que Deus é Deus de maravilhas; Davi sabe que Deus é capaz de fazer coisas impossíveis aos homens; Davi sabe que os sentimentos de Deus não são vulneráveis como os sentimentos dos homens; É aqui nesta parte de sua oração que Davi apela para algo muito mais profundo que o simples pedido de proteção – Davi descobre um modo de ajuda divina apelando para uma figura antropomórfica, ou seja, algo típico dos homens que ele refere-se a Deus
Quando ilustra com a figura da “menina dos olhos de Deus”, Davi estava, na verdade, pedindo a Deus que sua vida fosse guardada do mesmo modo como “a pupila dos olhos” é protegida pelas pálpebras É interessante sabermos que a “menina dos olhos” refere-se a um “orifício que fica no centro da íris do olho, que, ao se contrair ou dilatar, regula a quantidade de luz que penetra no olho” Quando Davi utiliza essa figura sabia muito bem que, se ferida ou atingida “a pupila do olho” a cegueira seria inevitável Davi estava cercado por inimigos que queriam a sua destruição por causa do Reino de Israel; Esses inimigos tinha “lábios enganosos” que mentiam a seu respeito; que caluniavam e oprimiam a sua vida com ameaças constantes; Davi descobriu que nenhum outro socorro seria mais eficaz que o socorro que vem do Senhor A reação natural do “piscar dos olhos” é uma forma de proteger os olhos de serem atingidos por coisas de fora Quando Davi apela para esse tipo de proteção de Deus, ele sabia que “o tocar nos servos de Deus é como tocar a menina do olho de Deus”, como está escrito em Zacarias 2.8: “aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” Existe um fato acerca da pupila do olho que deve chamar a nossa atenção; A palavra pupila vem do latim e significa: menina, boneca e ela ( a pupila) reflete a imagem da pessoa que fica em frente Quando nos chegamos para Deus podemos ver o nosso reflexo nos olhos de Deus; Vemos a nossa imagem refletida na “menina dos olhos de Deus”, do jeito que somos e como estamos perante Ele, e isto nos dá confiança do cuidado que Ele tem para conosco Depois da importância da “proteção”, a segunda maior importância que “a menina dos olhos de Deus” nos dá é a “intimidade com quem é refletida nos seus olhos” “intimidade” com Deus no modo como nos vemos Nele; Perto do final da vida, Moisés conclamou ao povo de Israel que louvasse ao Senhor por seu cuidado constante e falou ao povo num cântico inspirado: Dt 32.9.10
Quando olhamos bem de perto nos olhos de alguém, vemos a nossa própria imagem; Se estamos bem perto da pessoa, vemos o nosso próprio reflexo; Se o nosso relacionamento com Deus é distante, a possibilidade de restauração também é distante – Se tivermos um relacionamento íntimo com Deus veremos o nosso reflexo nos olhos de Deus A Bíblia declara que os olhos de Deus são como “chama de fogo” que penetram todas as coisas; Quando nos chegamos para Ele, seus olhos revelam tudo o que somos; nada fica obscuro -Davi queria se sentir na intimidade da pupila dos olhos de Deus; Davi queria se ver refletido nos olhos de Deus para ter a segurança de que estaria protegido por Ele Se você está distante de Deus e sua vida está mergulhada na angústia, Saiba que Deus não perdeu você de vista; Ele espera que você se aproxime e se veja refletido nos seus olhos, como Alguém que cuida de você e deseja livrá-lo do sofrimento.
A Bíblia nos conta a historia do profeta Jonas no ventre do grande peixe, o qual não pode evitar os olhos de Deus na sua vida Jonas teve que confessar: “Do ventre do inferno, clamei ao Senhor, e Ele me ouviu” III – SEU CLAMOR POR LIBERTAÇAO – vv. 13-17 a Bíblia nos diz que Jesus Cristo quando se fez carne e que habitou entre nós, VEIO “libertar os oprimidos do diabo” – Quando Davi clama por Deus nos v..13 , dizendo: “Levanta-te, Senhor, defronta-os, arrasa-os “, ele estava desesperado porque via o inimigo como “um leão ávido por sua presa” ou como o que fica de emboscada” para agarrar sua presa – A Bíblia ilustra o Diabo anda em derredor de nós como um leão que procura nos tragar – 1 Pe 5.8 Para essa ameaça a Palavra de Deus nos aconselha, dizendo: “Sede sóbrios e vigilantes” Ora, “a menina dos olhos” é símbolo do que é mais sensível e precioso na vida de uma pessoa; Se os meios de proteção desse mundo e dessa vida são frágeis e não garantem segurança verdadeira, Em Deus, o nosso criador, não há o que temer! Nele e com Ele estaremos seguros! Assim como damos valor às pupilas e ao maravilhoso dom da visão, da mesma forma o Senhor cuida de cada um de nós Ao vermos o reflexo de nossa imagem nos olhos de Deus, nós vemos, de fato, não a imagem ruim, ferida e depressiva do pecado, mas vemos o reflexo do milagre que podemos vir a ser.
Por Pr Elienai Cabral

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