segunda-feira, fevereiro 12, 2018

Há Esperança No Vale de Acor




Acã foi um israelita que em rebeldia a Deus praticou o pecado do roubo, então ele e toda sua família, como em um ato de purificação da congregação, foi apedrejado.

O local do acontecimento ficou marcado para sempre sendo rebatizado de “O Vale de Acor”.

O nome Acor, significa problema. Todos que passassem por ali apontariam para o “problema, o pecado de Acã” (Js 7:26).

O vale de Acor é real, ele existe até os dias atuais, entre as terras de Benjamin, ao Sul de Jericó e é um dos caminhos que dá acesso à Terra Prometida. Acor é um memorial, não de ira, maldade, ou morte, mas de esperança.

Porque o próprio Deus, em Sua misericórdia e bondade, fez saber através do profeta Oséias que Acor, é um estado de espírito que pode ser convertido: “E lhe darei as vinhas dali e o Vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias de sua mocidade e como no dia em que subiu a terra do Egito” Os 2:15.

A palavra esperança nesse verso é traduzida como “tiqvah”: Expectativa, algo desejado e previsto ansiosamente, vem do verbo” gavah”: “olhar esperançosamente” numa direção particular.
É maravilhoso saber que em seu significado original, esta esperança, citada tantas vezes na Bíblia tinha o sentido de “esticar como uma corda, cordão”. Raabe foi instruída pelos espias, a amarrar um “tiqvah” na sua janela como uma corda de resgate. Raabe foi resgatada com toda sua família.


A esperança, em Cristo Jesus, internalizada pela meretriz Raabe, foi motivo de grande salvação. Aqui a mensagem do Evangelho aponta para a restauração: Acã e toda a família foram mortos no Vale de Acor. Raabe e toda a família foram salvos pela “tiqvah”, pela “porta da esperança”.

Jesus é o que garante a transformação de vales de problemas, dor, pecado, vergonha, em memoriais de esperança, Ele é quem nos atrai com cordas de amor eterno para uma direção particular, onde reine o amor, a paz, e a alegria.

O Vale de Acor remonta a uma linda história de conversão. Tão real quanto o amor  que Deus sente por todos nós. Se você se identifica com o Vale dos problemas, te convido a esticar um cordão escarlate na porta do teu coração, assim como Raabe.

Esta esperança, revestida de fé, será a vossa luz.....

E então, no lugar da vergonha, ser-lhe-a dado dupla honra.....

No lugar da condenação, salvação. Acor ficará para trás como um lugar deserto......

Jesus é esta corda de resgate, pronta para alçar vidas. Segure-se a Ela.


Jesus te AMA!


“A nossa Rocha e a Rocha deles”

... a rocha deles não é como a nossa Rocha, com o que até mesmo os nossos inimigos concordam”.  Deuteronômio 32.31




O rochedo de nossos inimigos não se compara ao nosso Rochedo, e eles mesmos têm aviso disto.    

Deus, por que é invisível, utiliza-se de inúmeras figuras para mostrar o que Ele é para os Seus. Aqui, neste versículo Ele é chamado de “a nossa Rocha”.


Rocha = No A. T, rocha (sela’; çür) simboliza a segurança e a defesa de um refúgio alto e inacessível. Semelhantemente é usado acerca de um alicerce inabalável; remover a ‘rocha’ equivale a abalar o mundo. Num jogo com esses símbolos, não é surpreendente encontrar Deus sendo referido como a rocha que outorga segurança e firmeza ao Seu povo. Nos escritos do apóstolo Paulo essa tipologia é expandida para que Cristo seja identificado com a rocha cuja água nutridora seguia os israelitas no deserto.

Um símbolo do poder de Deus como refúgio para o homem frágil

Neste capítulo (Dt 32), encontramos a palavra Rocha sete vezes.

I – A própria figura de...:

a) Firmeza: (estabilidade): Sl 40.2
Sl 40.2 = Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos.

N.Hom: Davi compara o seu sofrimento ao de um prisioneiro confinado num poço e ao de um viajante atolado num traiçoeiro tremedal de lama. Desta forma também, Deus nos tira de um poço de destruí-ção, de um atoleiro de lama e coloca nossos pés sobre uma rocha, firmando-nos em lugar seguro.

b) Segurança: (confiança): Pv 3.26
Pv 3.26 = Porque o SENHOR será a tua segurança e guardará os teus pés de serem presos.

N.Hom: O Senhor é a nossa segurança e nos impede de cair em armadilhas, quando fazemos a sua vontade e Lhe obedecemos.

c) Proteção: (amparo): Is 4. 5, 6 e Is 54.10
Is 4. 5, 6 = Criará o SENHOR, sobre todo o monte de Sião e sobre todas as suas assembléias, uma nuvem de dia e fumaça e resplendor de fogo chamejante de noite; porque sobre toda a glória se estenderá um dossel e um pavilhão, os quais serão para sombra contra o calor do dia e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva.

N.Hom: Estes versículos descrevem as condições de proteção, orientação e glória divina que prevalecem durante a caminhada do povo de Israel pelo deserto. Nos dias de hoje, em contraste com as falsidades humanas, o Senhor provê abrigo eficaz em face das tempestades espirituais. Isto quer dizer que: Embora os montes sejam sacudidos e as colinas sejam removidas, ainda assim a minha fidelidade para com o meu povo não será abalada, nem será removida a minha aliança de paz, diz o Senhor. (Is 54.10)

d) Imutabilidade: (qualidade do que não está sujeito a mudar):
Hb 6.18 = ... para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta.

N.Hom: Duas coisas imutáveis: A impossibilidade de Deus Mentir, e o Juramento de Deus.


O texto fala de duas rochas: Da nossa Rocha e da rocha deles.

1 – A nossa Rocha é...:

a) Base: (nosso fundamento): Is 28.16
Is 28.16 = Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge.

N.Hom: Se você está construindo algo, precisa de uma base sólida. Isaias fala sobre uma pedra fundamental, uma pedra de esquina, que seria colocada em Sião. Esta pedra fundamental é o Messias, o alicerce sobre o qual construímos a nossa vida. Não devemos esquecer que o único fundamento firme é Cristo, o alicerce da Igreja e de cada crente.

b) Manancial: (nossa fonte de água): Êx 17. 6
Êx 17. 6 = Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel.

N.Hom: Deus está presente em todo o lugar, mas, mesmo assim, há momentos e lugares nos quais o homem está especial-mente convidado a sentir a realidade do amor e do poder de Deus.

c) Alimento: (dá-nos messes, mel e azeite): Dt 32.13
Dt 32.13 = Ele o fez cavalgar sobre os altos da terra, comer as messes do campo, chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira.

N.Hom: Este versículo refere-se a experiências na Transjordânia, onde o povo desfrutara do mel e do azeite(as oliveiras produzem abundantemente quando plantadas em terraços de calcário, duras pederneiras).

d) Socorro: (nos oferece tudo de que necessitamos): Is 32.2
Is 32. 2 = Cada um servirá de esconderijo contra o vento, de refúgio contra a tempestade, detorrentes de águas em lugares secos e de sombra de grande rocha em terra sedenta.

N.Hom: Quando Deus governa, nossa vida é protegida, pois sua proteção será a resposta para cada situação difícil, inclusive problemas espirituais representados pelos perigos físicos que são comuns numa sociedade hodierna.


2 – A Rocha deles é...: A rocha que uma pessoa se firma significa, de acordo com a figura que usamos, aquilo em que a pessoa confia.
A) É Rocha de presunção: (vaidade, orgulho, pretensão).
Jó 20. 6, 7 = Ainda que a sua presunção remonte aos céus, e a sua cabeça atinja as nuvens, como o seu próprio esterco, apodrecerá para sempre; e os que o conheceram dirão: Onde está?

B) É a rocha dos avarentos: (riquezas, ouro, prata).
Tg 5. 2 - 3 = As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias.

C) É a rocha dos oscilantes: (sem firmeza).
Am 2.13 - 16 = Eis que farei oscilar a terra debaixo de vós, como oscila um carro carregado de feixes. De nada valerá a fuga ao ágil, o forte não usará a sua força, nem o valente salvará a sua vida. O que maneja o arco não resistirá, nem o ligeiro de pés se livrará, nem tampouco o que vai montado a cavalo salvará a sua vida. E o mais corajoso entre os valentes fugirá nu naquele dia, disse o SENHOR.



Os nossos inimigos confessarão e reconhecerão que a nossa Rocha é a melhor e a mais segura.

quinta-feira, fevereiro 01, 2018

Pela FÉ, da Fraqueza tiraram FORÇAS




Leia: Hebreus 11.1,34.

A epístola aos Hebreus e o décimo nono livro do NOVO TESTAMENTO. 

Seu autor é desconhecido, sendo que muitos cristãos atribuem a autoria da epístola ao apóstolo Paulo, mas podemos perceber que o modo como ela foi elaborada, difere das epístolas paulinas.

Outros candidatos são Timóteo, Apolo, Lucas, Barnabé, Clemente de Roma, Silas, Filipe e Priscila.

Há quem acredite que não tenha sido escrita por Timóteo, visto que, segundo o versículo 23 do capítulo 13 desta carta, lemos o seguinte:
“Sabem que o nosso irmão Timóteo já está em liberdade. Se ele vier a tempo, hei-de levá-lo comigo, quando vos for visitar.”
Logo, a menos que o autor se refira a si mesmo na 3ª pessoa do singular, constatamos que foi outro que não Timóteo a escrever esta carta.
Podemos também perceber que esta Carta terá sido escrita por alguém muito ligada à cultura e tradição judaica, o que não era o caso de Timóteo.

No terceiro século, Orígenes escreveu:
"Só Deus sabe ao certo quem escreveu a epístola".  Orígenes

No Novo Testamento, a epístola é única quanto à sua estrutura:

E uma epístola cujo conteúdo edifica a FÉ cristã, nela está descrita a historia de homens que venceram através da FÉ que uma vez foi dada aos santos, o livro de Hebreus é usado como um argumento final em defesa do Cristianismo. 

Usando uma lógica cuidadosa e referindo-se frequentemente ao testemunho, o escritor define que Jesus Cristo é o filho de Deus e digno da nossa fé. 

O livro compara e contrasta Jesus com toda história do Velho Testamento e argumenta que Jesus é o clímax de todas as coisas do passado.

1- Jesus cristo é A REVELAÇÃO PLENA E FINAL DE DEUS A HUMANIDADE.



 ELE É SUPERIOR AOS PROFETAS;

 SUPERIOR AOS ANJOS;

 SUPERIOR A MOISÉS;

 SUPERIOR A JOSUÉ;

 E O NOSSO GRANDE SUMO SACERDOTE.


1. 1- PREPAROU PARA NÓS;

·        O MELHOR SANTUÁRIO
·        O MELHOR CONSERTO
·        MELHOR CULTO
·        MELHOR SACRIFÍCIO
·        MELHOR ESPERANÇA.

2. O CAPITULO ONZE, DESCREVE CATEGORICAMENTE O TESTEMUNHO DE 18 PERSONAGENS BÍBLICOS QUE FORAM OUSADOS EM SUA ATITUDES, POR MEIO DA FÉ;

·        ABEL =  SACRIFÍCIO;
·        ENOQUE = TESTEMUNHO = TRANSLADADO;
·        NOÉ = HERDEIRO DE JUSTIÇA;
·        ABRAÃO = OBEDIÊNCIA;
·        SARA = VIRTUDE = PROMESSA;
·        ISAQUE, JACO E ESAÚ = PROMESSA FUTURAS;
·        JOSE = CONQUISTADOR DE BENÇÃOS;
·        MOISÉS = RENUNCIA;
·        JOSUÉ = PERSEVERANÇA;
·        RÁABE = ACOLHEDORA;
·        GIDEÃO = CORAGEM;
·        BARAQUE = LUTADOR;
·        SANSÃO = FORÇA;
·        JEFTE = AQUELE QUE FOI LEMBRADO;
·        DAVI = ANDOU SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS;
·        SAMUEL = OUVIU A VOZ DE DEUS.

"E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados". Hb 11.39-40


Sementes do Evangelho - Parceiros.

Prezados(as) Leitores, bom dia! Que a Paz do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja convosco, venha ser parceiro dos nossos projetos...